Todas as árvores são lágrimas imóveis.
Tangidas por uma imobilidade íntima e obscura, cristais, vertem pelas raízes humores fétidos, oblíquos à sua natureza maternal.
Escamam suores, exalam resinas, bailam quietas no lugar onde depois de tudo escrevem poemas de carvão
Cânticos obscenos de amor vegetal.

Leonardo de Sousa Lima

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